sábado, 18 de dezembro de 2010
A gratuidade nasce de um abraço
Marco Mazzi é o presidente da Associação italiana Famílias para Acolhida. Há alguns anos tornou-se amigo de alguns brasileiros que vivem situações de acolhida como guarda, adoção ou cuidado de familiares idosos. Sua presença alegre e simples tem sido uma importante companhia para estas famílias.
No final de outubro, marco esteve novamente no Brasil, desta vez acompanhado de Paulo, um dos primeiros membros da Associação em Verona. Nesta viagem, no dia 16 de outubro Marco Mazzi realizou um seminário na Universidade Católica de Salvador. Em seguida foi até a cidade de Belo Horizonte, para visitar a obra Casa Novella, que acolhe crinaças em situação de risco familiar. Também passou pelo Rio de Janeiro, onde apresentou a Associação para alguns casais.
Em uma de suas intervenções Marco contou: “A nossa história nasceu de uma experi~encia que tem algo de verdadeiro para todos e é comunicada pelo encontro entre famílias, construindo laços de amizade entre elas. Uma família, quanto percebe o bem que viveu, se liga a outras famílias que tem a mesma sensibildiade e isso gera um lugar, um espaço de vida onde eu posso repousar, confrontar-me e ter alguém para recordar o valor do que estou vivendo porque ela vive a mesma coisa”.
No dia 22 de outubro encontrou com famílias acolhedores da região de Campinas e, no dia seguinte, sábado, foi realizada uma peregrinação com alguns amigos na capital paulista. Ogrupo saiu da estação da Penha do metrô, fez uma pequena caminhada rezando o terço e entoando alguns cantos e, chegando ao Santuário de Nossa Senhora da Penha, padre Julián de La Morena celebrou a missa.
Nesta ocasião, Marco afirmou: “Nossa vivência nasceu da experiência cristã. O desejo de acolher nasce porque nós entendemos que fomos acolhidos primeiro. Porque tem sempre um momento em que o cansaço, a diferença da outra pessoa, ou mesmo o nosso limite coloca em crise a generosidade. Aí é preciso lembrar o abraço do Senhor por nós e pela pessoa acolhida. E nesse momento acontece também o aprofundamento da experiência do matrimônio.
Hoje, se percebo que o outro é diferente do que desejo, eu o deixo; mas se eu reconheço que aquela pessoa me foi dada por um Outro, eu a acolho. Essa situação permite que eu viva a capacidade de perdão, de diálogo pessoal, faz crescer a minha humanidade. ‘Acolher é o perdão do diferente’. E assim eu também faço a experiência de ser acolhido e entender o bem que o marido ou a esposa são um para o outro”.
Extraído de: Revista Passos, dezembro de 2010.
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Peregrinação 2010 SP
Um belo dia, que encheu nossos corações de alegria!
Assim foi a Peregrinação Anual ao Santuário de Nossa Sra. da Penha, realizada dia 23/10 por alguns amigos do grupo de “Famílias para Acolhida” de São Paulo.
Após a breve caminhada, missa celebrada pelo Pe. Julián de La Morena, reunião para trocar experiências e lanche.
Eis o testemunho de Teresa, médica, esposa de Raul, professor universitário, que adotaram seu filho Paulo há 1ano:
“A chegada do Paulo é um novo início. Nós somos casados há 14 anos e com o Paulo pudemos fazer a experiência de um acontecimento que renovou a nossa vida.
Isto não é contraditório ao que Carrón nos tem chamado a atenção de que o nosso comprometimento pessoal não era o fim mas o início de 1 caminho, que Deus nos preparava para 13 anos depois podermos dizer “Sim” ao Paulo.
Penso que somos pessoas, extremamente comuns, existem pessoas que adotam, fazem grandes coisas, não me vejo fazendo grande coisa porque adotei uma criança.
A única coisa certa para mim é que esta é uma circunstância que Deus me deu para me relacionar com Ele.
Dizer “Sim” ao Paulo é dizer “Sim” a Cristo.
Sim, eu quero me relacionar contigo Senhor.
Cuidar do Paulo é cuidar do meu relacionamento com Cristo.
Por isso me empenho com todas as minhas forças, não quero terceirizar o cuidado do Paulo.
Quero fazer comida, dar banho, brincar, etc. ; porque quero, através do Paulo, Amar a Cristo.
E eu sei que este processo educativo me ajuda a fazer o mesmo no trabalho, com meu marido, com os meus amigos.
Quero dar o melhor de mim, porque o meu desejo último é amar a Cristo.
Posso dizer que estes 2 pontos sintetizam a dinâmica dos meus dias. Penso constantemente neles e trabalho muito, e apesar de estar bem cansada, quando durmo fico contente e sou muito grata porque o Senhor tem me respondido de uma forma muito mais grandiosa do que eu poderia sonhar.
Obrigada.”
Assim foi a Peregrinação Anual ao Santuário de Nossa Sra. da Penha, realizada dia 23/10 por alguns amigos do grupo de “Famílias para Acolhida” de São Paulo.
Após a breve caminhada, missa celebrada pelo Pe. Julián de La Morena, reunião para trocar experiências e lanche.
Eis o testemunho de Teresa, médica, esposa de Raul, professor universitário, que adotaram seu filho Paulo há 1ano:
“A chegada do Paulo é um novo início. Nós somos casados há 14 anos e com o Paulo pudemos fazer a experiência de um acontecimento que renovou a nossa vida.
Isto não é contraditório ao que Carrón nos tem chamado a atenção de que o nosso comprometimento pessoal não era o fim mas o início de 1 caminho, que Deus nos preparava para 13 anos depois podermos dizer “Sim” ao Paulo.
Penso que somos pessoas, extremamente comuns, existem pessoas que adotam, fazem grandes coisas, não me vejo fazendo grande coisa porque adotei uma criança.
A única coisa certa para mim é que esta é uma circunstância que Deus me deu para me relacionar com Ele.
Dizer “Sim” ao Paulo é dizer “Sim” a Cristo.
Sim, eu quero me relacionar contigo Senhor.
Cuidar do Paulo é cuidar do meu relacionamento com Cristo.
Por isso me empenho com todas as minhas forças, não quero terceirizar o cuidado do Paulo.
Quero fazer comida, dar banho, brincar, etc. ; porque quero, através do Paulo, Amar a Cristo.
E eu sei que este processo educativo me ajuda a fazer o mesmo no trabalho, com meu marido, com os meus amigos.
Quero dar o melhor de mim, porque o meu desejo último é amar a Cristo.
Posso dizer que estes 2 pontos sintetizam a dinâmica dos meus dias. Penso constantemente neles e trabalho muito, e apesar de estar bem cansada, quando durmo fico contente e sou muito grata porque o Senhor tem me respondido de uma forma muito mais grandiosa do que eu poderia sonhar.
Obrigada.”
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Família, esperança da humanidade
A Igreja é a “família de Deus”
BARCELONA, domingo, 7 de novembro de 2010 (ZENIT.org) -
"Hoje, tive o enorme prazer de dedicar este templo a quem, sendo Filho do Altíssimo, despojou-se, fazendo-se Homem e, ao amparo de José e Maria, no silêncio do lar de Nazaré, ensinou-nos, sem palavras, a dignidade e o valor primordial do matrimônio e da família."
Da porta da Natividade da Basílica da Sagrada Família de Barcelona, diante de milhares de pessoas, o Papa Bento XVI quis introduzir a oração do Ângelus afirmando a importância da família, como já o havia feito alguns momentos antes, na homilia.
A família, segundo o Papa, é a "esperança da humanidade", pois nela "a vida encontra acolhida, desde o momento da sua concepção até seu declínio natural".
Jesus Cristo, acrescentou o Papa, "ensinou-nos também que toda a Igreja, escutando e cumprindo sua Palavra, converte-se em sua família. E mais ainda: confiou-nos a tarefa de ser sementes de fraternidade que, plantadas em todos os corações, incentivam a esperança".
Gaudí, grande devoto da Sagrada Família e "inspirado pelo ardor da sua fé cristã, conseguiu transformar este templo em um louvor a Deus esculpido em pedra. Um louvor a Deus que, como no nascimento de Cristo, teria como protagonistas as pessoas mais humildes e simples".
De fato, afirmou o Pontífice, "Gaudí, com sua obra, pretendia levar o Evangelho a todo o povo. Por isso, concebeu os três pórticos do exterior do templo como uma catequese sobre Jesus Cristo, como um grande rosário, que é a oração dos simples, no qual se podem contemplar os mistérios gozosos, dolorosos e gloriosos do nosso Senhor".
Mas também o fez com sua vida, pois "planejou e financiou, com suas próprias economias, a criação de uma escola para os filhos dos pedreiros e para as crianças das famílias mais humildes do bairro, que era naquele então um subúrbio marginalizado de Barcelona".
"Ele torna realidade, assim, a convicção que exprimia com estas palavras: ‘Os pobres sempre devem encontrar acolhimento no templo, que é a caridade cristã'", sublinhou.
Posteriormente, em catalão, o Papa mostrou seu desejo de que "homens e mulheres de todos os continentes admirem a fachada da Natividade".
BARCELONA, domingo, 7 de novembro de 2010 (ZENIT.org) -
"Hoje, tive o enorme prazer de dedicar este templo a quem, sendo Filho do Altíssimo, despojou-se, fazendo-se Homem e, ao amparo de José e Maria, no silêncio do lar de Nazaré, ensinou-nos, sem palavras, a dignidade e o valor primordial do matrimônio e da família."
Da porta da Natividade da Basílica da Sagrada Família de Barcelona, diante de milhares de pessoas, o Papa Bento XVI quis introduzir a oração do Ângelus afirmando a importância da família, como já o havia feito alguns momentos antes, na homilia.
A família, segundo o Papa, é a "esperança da humanidade", pois nela "a vida encontra acolhida, desde o momento da sua concepção até seu declínio natural".
Jesus Cristo, acrescentou o Papa, "ensinou-nos também que toda a Igreja, escutando e cumprindo sua Palavra, converte-se em sua família. E mais ainda: confiou-nos a tarefa de ser sementes de fraternidade que, plantadas em todos os corações, incentivam a esperança".
Gaudí, grande devoto da Sagrada Família e "inspirado pelo ardor da sua fé cristã, conseguiu transformar este templo em um louvor a Deus esculpido em pedra. Um louvor a Deus que, como no nascimento de Cristo, teria como protagonistas as pessoas mais humildes e simples".
De fato, afirmou o Pontífice, "Gaudí, com sua obra, pretendia levar o Evangelho a todo o povo. Por isso, concebeu os três pórticos do exterior do templo como uma catequese sobre Jesus Cristo, como um grande rosário, que é a oração dos simples, no qual se podem contemplar os mistérios gozosos, dolorosos e gloriosos do nosso Senhor".
Mas também o fez com sua vida, pois "planejou e financiou, com suas próprias economias, a criação de uma escola para os filhos dos pedreiros e para as crianças das famílias mais humildes do bairro, que era naquele então um subúrbio marginalizado de Barcelona".
"Ele torna realidade, assim, a convicção que exprimia com estas palavras: ‘Os pobres sempre devem encontrar acolhimento no templo, que é a caridade cristã'", sublinhou.
Posteriormente, em catalão, o Papa mostrou seu desejo de que "homens e mulheres de todos os continentes admirem a fachada da Natividade".
sábado, 30 de outubro de 2010
Prêmio Madre Teresa de Calcutá para o filme "Bella"
Por Antonio Gaspari
ROMA, quinta-feira, 4 de março de 2010 (ZENIT.org).- Carlo Casini, presidente da Comissão para Assuntos Constitucionais do Parlamento Europeu, entregou nesta terça-feira, no Parlamento Italiano, o prêmio Madre Teresa de Calcutá ao ator mexicano Eduardo Verastegui, protagonista e co-produtor do filme “Bella”.
Casini, que também é presidente do Movimento para a Vida na Itália, explicou que o Parlamento Europeu outorga prêmios que no geral não levam em conta as pessoas que lutam pela defesa da vida e da família. Por esse motivo, explicou que os Movimentos para a Vida no velho continente decidiram instituir esse prêmio, remetendo à religiosa albanesa, para homenagear aqueles que apoiam a vida e a família natural.
Este ano, o homenagiado foi o filme “Bella”, uma história de amor cujos protagonistas superam suas dificuldades graças ao nascimento de uma menina. Situada em Nova York, o filme ganhou o prêmio People’s Choice Award no Festival Internacional de Cinema de Toronto.
Na entrega do prêmio participou Pierferdinando Casini, ex-presidente da Câmara dos Deputados da Itália, que observou: “temos de divulgar este filme, porque nenhuma pessoa inteligente se prejudica com a sua mensagem, que não é ideológica, mas comovedora”.
Casini, líder do partido da União Democrática de Centro, fez referência à lei do aborto, confirmando que “o valor da vida e a maternidade é um denominador comum que une todos”, pois “temos de ajudar as mulheres que estão sozinhas e em dificuldades durante a gravidez.”
O diretor do jornal “Avvenire”, Marco Tarquinio, constatou que o filme “Bella” exalta a harmonia da família. “Na solidão há morte e na relação entre as pessoas está a vida”.
A produtora italiana Lux Vide comprou os direitos do filme “Bella” na Itália e anunciou que, após a distribuição nos cinemas, será transmitido pela rede pública italiana RAI, este ano.
Eduardo Verastegui, ao agradecer a concessão do prêmio, explicou que esse filme mudou sua vida e de muitas pessoas: calcula-se que ao menos 300 crianças que deviam ser abordatas puderam nascer depois que suas mães assistiram a “Bella”.
O ator também fez referência ao debate que aconteceu no México sobre o aborto e constatou que, nessa República, 18 Estados reconheceram em sua Constituição o direito à vida desde sua concepção.
ROMA, quinta-feira, 4 de março de 2010 (ZENIT.org).- Carlo Casini, presidente da Comissão para Assuntos Constitucionais do Parlamento Europeu, entregou nesta terça-feira, no Parlamento Italiano, o prêmio Madre Teresa de Calcutá ao ator mexicano Eduardo Verastegui, protagonista e co-produtor do filme “Bella”.
Casini, que também é presidente do Movimento para a Vida na Itália, explicou que o Parlamento Europeu outorga prêmios que no geral não levam em conta as pessoas que lutam pela defesa da vida e da família. Por esse motivo, explicou que os Movimentos para a Vida no velho continente decidiram instituir esse prêmio, remetendo à religiosa albanesa, para homenagear aqueles que apoiam a vida e a família natural.
Este ano, o homenagiado foi o filme “Bella”, uma história de amor cujos protagonistas superam suas dificuldades graças ao nascimento de uma menina. Situada em Nova York, o filme ganhou o prêmio People’s Choice Award no Festival Internacional de Cinema de Toronto.
Na entrega do prêmio participou Pierferdinando Casini, ex-presidente da Câmara dos Deputados da Itália, que observou: “temos de divulgar este filme, porque nenhuma pessoa inteligente se prejudica com a sua mensagem, que não é ideológica, mas comovedora”.
Casini, líder do partido da União Democrática de Centro, fez referência à lei do aborto, confirmando que “o valor da vida e a maternidade é um denominador comum que une todos”, pois “temos de ajudar as mulheres que estão sozinhas e em dificuldades durante a gravidez.”
O diretor do jornal “Avvenire”, Marco Tarquinio, constatou que o filme “Bella” exalta a harmonia da família. “Na solidão há morte e na relação entre as pessoas está a vida”.
A produtora italiana Lux Vide comprou os direitos do filme “Bella” na Itália e anunciou que, após a distribuição nos cinemas, será transmitido pela rede pública italiana RAI, este ano.
Eduardo Verastegui, ao agradecer a concessão do prêmio, explicou que esse filme mudou sua vida e de muitas pessoas: calcula-se que ao menos 300 crianças que deviam ser abordatas puderam nascer depois que suas mães assistiram a “Bella”.
O ator também fez referência ao debate que aconteceu no México sobre o aborto e constatou que, nessa República, 18 Estados reconheceram em sua Constituição o direito à vida desde sua concepção.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Peregrinação São Paulo
Bento XVI, 28 de setembro de 2010
A Associação Famílias para a Acolhida convida você, sua família e amigos para juntos participarmos da
Peregrinação ao
SANTUÁRIO DE NOSSA SENHORA DA PENHA
dia 23/10
Programação:
09:00h - Saída da estação Penha do metrô (concentração no estacionamento localizado na parte norte da estação). Caminhada de aproximadamente 1.300 metros;
11:00h - Realização da Santa Missa no SANTUÁRIO DE NOSSA SENHORA DA PENHA. (Praça Nossa Senhora da Penha s/nº);
12:30h – Encontro com Marco Mazzi, presidente das Famílias Para a Acolhida na Itália e testemunhos;
13:00h - Almoço comunitário para convivência (levar lanche) – BASÍLICA DE NOSSA SENHORA DA PENHA (Rua Santo Afonso, nº 199 – salão de festas).
Associação Famílias para a Acolhida - SP
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Dica de Filme: “Um sonho possível”
O amor familiar vence desafios impossíveis *
Por Antonio Gaspari
Trata-se de fato de um filme extraordinário, que suscita risos e lágrimas de comoção.
O filme é baseado na história real de Michael Oher, um jovem negro nascido em condições dificílimas. Sem jamais ter conhecido o pai e com a mãe envolvida com drogas, Michael tem ao menos dez irmãos de pais diferentes.
Com a idade de sete anos, o pequeno Oher é separado de sua mãe e conduzido a um orfanato. É adotado por diversas famílias, das quais acaba sempre fugindo. Assim, cresce um rapaz de físico descomunal e imensa força, mas com o coração em frangalhos. Sem lar e sem família, num contexto social degradado marcado pelas drogas, pela prostituição e pela violência, a maior parte de seus amigos morre ainda jovem.
Na véspera do dia de ação de graças, Michael, conhecido por todos como Big Mike, caminha só e sem rumo pelas ruas de Memphis, até encontrar uma família – branca, rica e cristã – que o convida para passar a noite em sua casa.
Este encontro muda a vida de Michael - mas também e principalmente, da família que o encontrou.
Precisamente como ocorre em toda ação movida por um amor gratuito, a caridade transforma a vida e o coração de todos aqueles que a cultivam.
Michael é dócil, bom e protetor. A família decide adotá-lo, auxiliando-o nos estudos, busca estabelecer uma relação com a mãe natural; convida-o a crescer e não se isolar, incentivando-o a treinar futebol americano.
E assim, Michael cresce em proporção ao amor que recebe; um milagre de humanidade que libera toda a potencialidade do rapaz. O filme percorre toda a trajetória da história real de Michael Hoer, até que se torne um dos maiores jogadores de futebol americano dos EUA.
Por sua beleza e intensidade, “The Blind Side” foi premiado em 2009 com o Oscar de melhor atriz para Sandra Bullock, e foi indicado para o Oscar de melhor filme 2009. Sandra Bullock recebeu também Globo de Ouro de melhor atriz (categoria drama) por sua atuação, além do Critics Choiche Awards e o Screen Actors Guild Award.
O filme é único em seu gênero por revolucionar os habituais clichês e preconceitos ideológicos associados à imagem da família – especialmente a da família branca, rica e cristã do sul dos EUA.
No imaginário coletivo, esta família seria tipicamente racista e hipócrita, enquanto que a família retratada no filme ama profundamente o rapaz adotado a ponto de romper definitivamente com aqueles que ainda mantinham preconceitos.
A história de Michael mostra como nenhum obstáculo pode se contrapor à força do amor, e como o crescimento de uma família é capaz de mudar a sociedade.
*publicado originalmente em: ROMA, quarta-feira, 28 de julho de 2010 (ZENIT.org)
Ficha: “Um sonho impossível” (“The Blind Side”, EUA, 2009), filme de John Lee Hancock, estrelado por Sandra Bullock.
Por Antonio Gaspari
Trata-se de fato de um filme extraordinário, que suscita risos e lágrimas de comoção.
O filme é baseado na história real de Michael Oher, um jovem negro nascido em condições dificílimas. Sem jamais ter conhecido o pai e com a mãe envolvida com drogas, Michael tem ao menos dez irmãos de pais diferentes.
Com a idade de sete anos, o pequeno Oher é separado de sua mãe e conduzido a um orfanato. É adotado por diversas famílias, das quais acaba sempre fugindo. Assim, cresce um rapaz de físico descomunal e imensa força, mas com o coração em frangalhos. Sem lar e sem família, num contexto social degradado marcado pelas drogas, pela prostituição e pela violência, a maior parte de seus amigos morre ainda jovem.
Na véspera do dia de ação de graças, Michael, conhecido por todos como Big Mike, caminha só e sem rumo pelas ruas de Memphis, até encontrar uma família – branca, rica e cristã – que o convida para passar a noite em sua casa.
Este encontro muda a vida de Michael - mas também e principalmente, da família que o encontrou.
Precisamente como ocorre em toda ação movida por um amor gratuito, a caridade transforma a vida e o coração de todos aqueles que a cultivam.
Michael é dócil, bom e protetor. A família decide adotá-lo, auxiliando-o nos estudos, busca estabelecer uma relação com a mãe natural; convida-o a crescer e não se isolar, incentivando-o a treinar futebol americano.
E assim, Michael cresce em proporção ao amor que recebe; um milagre de humanidade que libera toda a potencialidade do rapaz. O filme percorre toda a trajetória da história real de Michael Hoer, até que se torne um dos maiores jogadores de futebol americano dos EUA.
Por sua beleza e intensidade, “The Blind Side” foi premiado em 2009 com o Oscar de melhor atriz para Sandra Bullock, e foi indicado para o Oscar de melhor filme 2009. Sandra Bullock recebeu também Globo de Ouro de melhor atriz (categoria drama) por sua atuação, além do Critics Choiche Awards e o Screen Actors Guild Award.
O filme é único em seu gênero por revolucionar os habituais clichês e preconceitos ideológicos associados à imagem da família – especialmente a da família branca, rica e cristã do sul dos EUA.
No imaginário coletivo, esta família seria tipicamente racista e hipócrita, enquanto que a família retratada no filme ama profundamente o rapaz adotado a ponto de romper definitivamente com aqueles que ainda mantinham preconceitos.
A história de Michael mostra como nenhum obstáculo pode se contrapor à força do amor, e como o crescimento de uma família é capaz de mudar a sociedade.
*publicado originalmente em: ROMA, quarta-feira, 28 de julho de 2010 (ZENIT.org)
Ficha: “Um sonho impossível” (“The Blind Side”, EUA, 2009), filme de John Lee Hancock, estrelado por Sandra Bullock.
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Amor Incondicional
Recebí esta matéria que foi exibida no Via Legal 392 em 11/03/2010.
É um grande testemunho de amor numa realidade tão adversa, e os frutos incalculáveis que surgem dalí..
.http://daleth.cjf.jus.br/vialegal/materia.asp?CodMateria=1478
Vale à pena ver!
É um grande testemunho de amor numa realidade tão adversa, e os frutos incalculáveis que surgem dalí..
.http://daleth.cjf.jus.br/vialegal/materia.asp?CodMateria=1478
Vale à pena ver!
sábado, 21 de agosto de 2010
Proteger a família: dever do Estado
E a família, como vai?
O Dia dos Pais abriu a Semana Nacional da Família em todo o Brasil. Desejo, pois, dirigir-me a todas as famílias e dizer-lhes que são uma grande bênção de Deus! A família deveria ser reconhecida pela ONU como um “patrimônio da humanidade!” Se há cidades, monumentos e ruínas antigas que recebem esse reconhecimento, quanto mais ele caberia bem para a família, que tanto bem realizou e ainda realiza no presente, à pessoa, à sociedade!
Não vou tratar aqui dos problemas familiares, das crises do casal, das dificuldades na educação dos filhos, dos desencontros que inevitavelmente surgem ao longo da vida e das famílias mal constituídas ou fracassadas. Tudo isso, sem dúvida, existe, mas não coloca em dúvida a importância da família. Quero falar bem da família, da sua importância na vida das pessoas, da sociedade e da Igreja. Ela presta um serviço insubstituível à pessoa, desde o seu nascimento até à morte e se revela fundamental, sobretudo, nas fases extremas da vida, na infância e na velhice, quando as pessoas são quase inteiramente dependentes da ajuda e da proteção de outros. Imaginemos a criança recém-nascida, sem o aconchego familiar... Ou o doente, a pessoa idosa, já incapaz de se ajudar...
A família está fundada sobre as bases da natureza e do amor, ela é humanizadora e “personalizadora” e faz com que o indivíduo não se sinta isolado no mundo, ou um objeto útil para outros fins, mas um sujeito em diálogo com outros sujeitos e participante de um grupo de base, onde a pessoa vale por ela mesma, e não porque ela pode ser útil ou interessante para a sociedade, para o sistema econômico ou político.
A família também é um bem para a grande sociedade. Continua valendo o princípio afirmado há muito tempo pela Doutrina Social da Igreja e pela antropologia cristã: a família é a célula básica da sociedade, uma instituição natural que precede a sociedade política; ela é intermediária entre o indivíduo e o Estado, com a diferença que neste pequeno núcleo de relações humanas, a pessoa conta por ela mesma, e não apenas pelo interesse que ela possa ter para a sociedade. Se a grande sociedade descuida da família, ela destrói suas próprias bases. Existem estudos científicos recentes, do ponto de vista sociológico e antropológico, que deixam claro: onde o cidadão está amparado por uma família, a sociedade tem mais solidez e coesão; e o Estado tem muito menos problemas para resolver na educação, na saúde, na formação do senso ético, na superação da violência. E, ao invés disso, muito maiores problemas de violência, de abandono de pessoas, de depressão são constatados onde as relações familiares estão comprometidas, ou não existem.
Em tempos de campanha eleitoral seria bom ouvir dos candidatos a todos os cargos em questão, do Executivo e do Legislativo, quais são suas convicções e propostas de políticas públicas para a família. Como pretende proteger e defender a família natural, formada a partir da união de um homem com mulher? Como pretende promover a paternidade e a maternidade responsável? O que pensa do aborto? Da eutanásia? Da união civil de pessoas do mesmo sexo? Do incentivo à atividade sexual precoce de crianças e adolescentes, mediante a distribuição de preservativos nas escolas?
Faria bem o Estado, se investisse mais na família através de políticas públicas para incentivar os jovens a formar famílias bem constituídas. Se alguém pensa que isso é discurso “moralista” ou “religioso”, está muito equivocado, pois é dever do Estado cuidar da família e ajudá-la a realizar bem sua missão. Se as famílias conseguem conviver num espaço digno, educar bem os filhos, encaminhá-los na vida para serem pessoas de bem, isso será um ganho para toda a sociedade e o Estado.
Pela importância antropológica, educativa, econômica e política que a família tem, bem que o futuro Governo Federal poderia instituir um Ministério da Família, que se ocupasse do amparo e do incentivo à família. Seria uma enorme ajuda ao próprio Estado, que passaria a se preocupar mais diretamente com as pessoas, suas situações e necessidades. Será que é demais, sonhar com isso? Espero que não.
Cardeal Odilo P. Scherer
Arcebispo de São Paulo
Fonte: SÃO PAULO, sexta-feira, 13 de agosto de 2010 (ZENIT.org) – Apresentamos artigo do arcebispo de São Paulo, cardeal Odilo Scherer – publicado na edição desta semana do jornal O São Paulo.
O Dia dos Pais abriu a Semana Nacional da Família em todo o Brasil. Desejo, pois, dirigir-me a todas as famílias e dizer-lhes que são uma grande bênção de Deus! A família deveria ser reconhecida pela ONU como um “patrimônio da humanidade!” Se há cidades, monumentos e ruínas antigas que recebem esse reconhecimento, quanto mais ele caberia bem para a família, que tanto bem realizou e ainda realiza no presente, à pessoa, à sociedade!
Não vou tratar aqui dos problemas familiares, das crises do casal, das dificuldades na educação dos filhos, dos desencontros que inevitavelmente surgem ao longo da vida e das famílias mal constituídas ou fracassadas. Tudo isso, sem dúvida, existe, mas não coloca em dúvida a importância da família. Quero falar bem da família, da sua importância na vida das pessoas, da sociedade e da Igreja. Ela presta um serviço insubstituível à pessoa, desde o seu nascimento até à morte e se revela fundamental, sobretudo, nas fases extremas da vida, na infância e na velhice, quando as pessoas são quase inteiramente dependentes da ajuda e da proteção de outros. Imaginemos a criança recém-nascida, sem o aconchego familiar... Ou o doente, a pessoa idosa, já incapaz de se ajudar...
A família está fundada sobre as bases da natureza e do amor, ela é humanizadora e “personalizadora” e faz com que o indivíduo não se sinta isolado no mundo, ou um objeto útil para outros fins, mas um sujeito em diálogo com outros sujeitos e participante de um grupo de base, onde a pessoa vale por ela mesma, e não porque ela pode ser útil ou interessante para a sociedade, para o sistema econômico ou político.
A família também é um bem para a grande sociedade. Continua valendo o princípio afirmado há muito tempo pela Doutrina Social da Igreja e pela antropologia cristã: a família é a célula básica da sociedade, uma instituição natural que precede a sociedade política; ela é intermediária entre o indivíduo e o Estado, com a diferença que neste pequeno núcleo de relações humanas, a pessoa conta por ela mesma, e não apenas pelo interesse que ela possa ter para a sociedade. Se a grande sociedade descuida da família, ela destrói suas próprias bases. Existem estudos científicos recentes, do ponto de vista sociológico e antropológico, que deixam claro: onde o cidadão está amparado por uma família, a sociedade tem mais solidez e coesão; e o Estado tem muito menos problemas para resolver na educação, na saúde, na formação do senso ético, na superação da violência. E, ao invés disso, muito maiores problemas de violência, de abandono de pessoas, de depressão são constatados onde as relações familiares estão comprometidas, ou não existem.
Em tempos de campanha eleitoral seria bom ouvir dos candidatos a todos os cargos em questão, do Executivo e do Legislativo, quais são suas convicções e propostas de políticas públicas para a família. Como pretende proteger e defender a família natural, formada a partir da união de um homem com mulher? Como pretende promover a paternidade e a maternidade responsável? O que pensa do aborto? Da eutanásia? Da união civil de pessoas do mesmo sexo? Do incentivo à atividade sexual precoce de crianças e adolescentes, mediante a distribuição de preservativos nas escolas?
Faria bem o Estado, se investisse mais na família através de políticas públicas para incentivar os jovens a formar famílias bem constituídas. Se alguém pensa que isso é discurso “moralista” ou “religioso”, está muito equivocado, pois é dever do Estado cuidar da família e ajudá-la a realizar bem sua missão. Se as famílias conseguem conviver num espaço digno, educar bem os filhos, encaminhá-los na vida para serem pessoas de bem, isso será um ganho para toda a sociedade e o Estado.
Pela importância antropológica, educativa, econômica e política que a família tem, bem que o futuro Governo Federal poderia instituir um Ministério da Família, que se ocupasse do amparo e do incentivo à família. Seria uma enorme ajuda ao próprio Estado, que passaria a se preocupar mais diretamente com as pessoas, suas situações e necessidades. Será que é demais, sonhar com isso? Espero que não.
Cardeal Odilo P. Scherer
Arcebispo de São Paulo
Fonte: SÃO PAULO, sexta-feira, 13 de agosto de 2010 (ZENIT.org) – Apresentamos artigo do arcebispo de São Paulo, cardeal Odilo Scherer – publicado na edição desta semana do jornal O São Paulo.
terça-feira, 27 de julho de 2010
O aborto no cinema
Por Franco Baccarini*
ROMA, domingo, 22 de julho de 2010 (ZENIT.org)
Nos últimos anos assiste-se a uma multiplicação de filmes sobre o tema do aborto; um fenômeno paralelo à também crescente atenção dada ao assunto nos âmbitos político e social, de forma que não se trata de uma mera coincidência. Dado o pouco espaço à disposição, tratarei de apenas dois filmes.
O primeiro título que submeto à atenção do leitor é “L'amore imperfetto” (“O amor imperfeito”), Itália-Espanha, 2000, dirigido por Giovanni Davide Maderna, com Enrico Lo Verso e Marta Belaustegui.
A palavra “imperfeito” do título remete à questão que está na base do ótimo filme de Maderna, que passou quase despercebido pelo público. A questão é a seguinte: seria imperfeito o amor que estabelece por uma criança destinada à morte antes mesmo de nascer?
A questão suscita imediatamente outra: seria imperfeito o amor por uma vida que nasce, apenas pelo fato desta ser imperfeita? E podemos encontrar uma terceira questão, chave para o filme de Maderna: quão longe podem ir a fé e a esperança se o filho que Angela - a protagonista - porta em seu ventre está destinado a não viver?
Também neste caso, é oportuno apresentar uma breve sinopse para melhor compreender o assunto de que tratamos. Sergio e Angela são dois jovens recém-casados que esperam pelo primeiro filho, tão desejado; já sabem que a criança nascerá com uma gravíssima má formação cerebral que deve condená-lo à morte, mas esperam por um milagre. Quando a gravidez chega ao fim, o menino nasce com a doença diagnosticada; os dois jovens ficam de tal forma abalados pelo drama que qualquer diálogo se torna impossível, e a vida do casal é destruída.
Na verdade, e este detalhe é de fundamental importância, a posição da mulher é claramente distinta daquela do homem: ela tem fé, enquanto ele em nada crê. Angela, a esposa espanhola de Sergio, sofre profundamente, como é compreensível, e após o nascimento da criança, apóia-se em uma profunda fé em Deus, que irá ampará-la também na quase imediata separação da criança, à diferença de seu marido, que, desprovido de fé, se entregará ao mais absoluto desespero. A jovem mãe, tão corajosa e tão duramente provada pela dor, deverá então enfrentar também o distanciamento afetivo e espiritual do próprio marido.
O filme, segundo admite o próprio diretor, é inspirado numa história real, e se move entre fé, esperança e incomunicabilidade, despertando intensas e profundas reflexões, também à luz de experiências verídicas vividas por associações como “La Quercia Millenaria ONLUS”, dedicada precisamente ao acompanhamento de casais que enfrentam o drama de uma gravidez problemática.
Gostaria de tratar ainda de outro filme: “Bella” (México, 2006), dirigido por Alejandro Monteverde e interpretado por Eduardo Verástegui, Tammy Blanchard, Ali Landry e Manual Pérez. Cabe ressaltar que o filme, transcorridos cinco anos desde sua estréia, ainda luta para encontrar distribuidores dispostos a exibi-lo nas telas dos cinco continentes, muito embora seu valor tenha sido confirmado com a vitória do People's Choice Award 2006 no Festival de Cinema de Toronto. O arcebispo da Filadélfia, cardeal Justin Rigali, pediu a todos os que tiverem a oportunidade que assistam ao filme – o protagonista é um modelo de católico.
“Este filme está destinado a exercer um impacto extraordinário na vida das pessoas”, disse o presidente do comitê da Conferência Episcopal norte-americana.
“Bella” conta a história de uma jovem grávida que perde o emprego, e de um homem que não consegue superar o trauma causado por um incidente no passado. A amizade muda a vida dos dois e abre caminho para novas esperanças. O protagonista, Verástegui, é considerado um católico exemplar, após ter vivido uma vida bem diferente. A conversão o transformou num decidido defensor do direito à vida. O produtor executivo do filme é Steve McEveety, o mesmo de “A Paixão de Cristo”.
“Romântico, por vezes dramático, introspectivo, para muitos é o filme cristão do ano e um hino à vida de rara eficácia (...) Nina é uma garçonete que acaba de descobrir que está grávida, e por essa razão é demitida. Pensa em abortar (...). Nina, com a ajuda de um rapaz, José, compreende o valor da criança que está em seu ventre (...). O ator principal, Eduardo Verástegui, nas fases iniciais de preparação do filme, visitou um clínica de aborto a fim de melhor entender os sentimentos das pessoas que estão para realizar um gesto tão fatal. Lá, fez amizade com um jovem casal mexicano; meses mais tarde, recebeu um telefonema do casal pedindo-lhe a permissão de chamar seu filho de Eduardo [1]”.
Já em 2002, escrevi num artigo para a revista “Silarus” [2] em que digo que, além de serem expectadores conscientes, é necessário que os católicos estejam empenhados em promover autores, produtores e artistas, a fim fazer frente às produções com temáticas contrárias à vida, que banalizam questões como o aborto, a eutanásia, a sexualidade e promovem modos de vida egoístas e consumistas.
A esta necessidade respondeu perfeitamente a Metanoia Films, a partir de uma intuição de Verástegui, com a ajuda do produtor Steve McEveety e a direção competente de Monteverde.
Se os longas costumam ser trabalhosos e custosos (“Bella” foi rodado em três semanas e com poucos recursos), exigindo uma máquina de produção e distribuição de grande escala, seria desejável que ao menos se apoiasse o desenvolvimento de grupos dedicados à produção de curtas-metragens, com o duplo objetivo de formar novos autores, atores e técnicos e de responder ao monopólio niilista que domina as grandes telas.
* Franco Baccarini é especialista em bioética e crítico de cinema.
[1] Bricchi Lee L., Bella. Dagli Usa il film cristiano del 2007, in “Avvenire”, 11 novembre 2007, p. 7.
[2] Baccarini F., L'evangelizzazione e i media, in “Silarus”, n. 220/2002; e “Cinema e spiritualità (Il sacro nella civiltà delle immagini)”, su “Silarus”, n. 223/2002.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Dia de Convivência de Famílias para Acolhida de Salvador
10 de janeiro de 2010
"Foi um momento muito importante de afirmação da certeza do quanto a nossa amizade tem produzido bons frutos. Frutos que certamente não são determinados por nós, mas pela grande misericórdia do Senhor que continua agindo em nós e por meio de nós.
As pessoas que foram chamadas a dar o seu testemunho falaram disso com clareza. O Senhor age, muda a nossa vida, nos faz crescer e amadurecer. Vimos o quanto a chegada de Janaína foi capaz de comover toda a família de Silvana e, consequentemente, toda a nossa comunidade.
Não sabemos onde isso vai dar, mas temos firme a esperança no futuro, justamente devido ao que testemunhamos agora: Uma vida nova que não temos como ficar indiferentes ! (...)" *
trecho de carta enviada por Arlete para Marco Mazzi, presidente da Associação Famílias para Acolhida (Itália).
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