Por Antonio Gaspari
ROMA, quinta-feira, 4 de março de 2010 (ZENIT.org).- Carlo Casini, presidente da Comissão para Assuntos Constitucionais do Parlamento Europeu, entregou nesta terça-feira, no Parlamento Italiano, o prêmio Madre Teresa de Calcutá ao ator mexicano Eduardo Verastegui, protagonista e co-produtor do filme “Bella”.
Casini, que também é presidente do Movimento para a Vida na Itália, explicou que o Parlamento Europeu outorga prêmios que no geral não levam em conta as pessoas que lutam pela defesa da vida e da família. Por esse motivo, explicou que os Movimentos para a Vida no velho continente decidiram instituir esse prêmio, remetendo à religiosa albanesa, para homenagear aqueles que apoiam a vida e a família natural.
Este ano, o homenagiado foi o filme “Bella”, uma história de amor cujos protagonistas superam suas dificuldades graças ao nascimento de uma menina. Situada em Nova York, o filme ganhou o prêmio People’s Choice Award no Festival Internacional de Cinema de Toronto.
Na entrega do prêmio participou Pierferdinando Casini, ex-presidente da Câmara dos Deputados da Itália, que observou: “temos de divulgar este filme, porque nenhuma pessoa inteligente se prejudica com a sua mensagem, que não é ideológica, mas comovedora”.
Casini, líder do partido da União Democrática de Centro, fez referência à lei do aborto, confirmando que “o valor da vida e a maternidade é um denominador comum que une todos”, pois “temos de ajudar as mulheres que estão sozinhas e em dificuldades durante a gravidez.”
O diretor do jornal “Avvenire”, Marco Tarquinio, constatou que o filme “Bella” exalta a harmonia da família. “Na solidão há morte e na relação entre as pessoas está a vida”.
A produtora italiana Lux Vide comprou os direitos do filme “Bella” na Itália e anunciou que, após a distribuição nos cinemas, será transmitido pela rede pública italiana RAI, este ano.
Eduardo Verastegui, ao agradecer a concessão do prêmio, explicou que esse filme mudou sua vida e de muitas pessoas: calcula-se que ao menos 300 crianças que deviam ser abordatas puderam nascer depois que suas mães assistiram a “Bella”.
O ator também fez referência ao debate que aconteceu no México sobre o aborto e constatou que, nessa República, 18 Estados reconheceram em sua Constituição o direito à vida desde sua concepção.
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