quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Peregrinação 2010 SP

Um belo dia, que encheu nossos corações de alegria!

Assim foi a Peregrinação Anual ao Santuário de Nossa Sra. da Penha, realizada dia 23/10 por alguns amigos do grupo de “Famílias para Acolhida” de São Paulo.

Após a breve caminhada, missa celebrada pelo Pe. Julián de La Morena, reunião para trocar experiências e lanche.

Eis o testemunho de Teresa, médica, esposa de Raul, professor universitário, que adotaram seu filho Paulo há 1ano:

“A chegada do Paulo é um novo início. Nós somos casados há 14 anos e com o Paulo pudemos fazer a experiência de um acontecimento que renovou a nossa vida.

Isto não é contraditório ao que Carrón nos tem chamado a atenção de que o nosso comprometimento pessoal não era o fim mas o início de 1 caminho, que Deus nos preparava para 13 anos depois podermos dizer “Sim” ao Paulo.

Penso que somos pessoas, extremamente comuns, existem pessoas que adotam, fazem grandes coisas, não me vejo fazendo grande coisa porque adotei uma criança.

A única coisa certa para mim é que esta é uma circunstância que Deus me deu para me relacionar com Ele.

Dizer “Sim” ao Paulo é dizer “Sim” a Cristo.

Sim, eu quero me relacionar contigo Senhor.

Cuidar do Paulo é cuidar do meu relacionamento com Cristo.

Por isso me empenho com todas as minhas forças, não quero terceirizar o cuidado do Paulo.

Quero fazer comida, dar banho, brincar, etc. ; porque quero, através do Paulo, Amar a Cristo.

E eu sei que este processo educativo me ajuda a fazer o mesmo no trabalho, com meu marido, com os meus amigos.

Quero dar o melhor de mim, porque o meu desejo último é amar a Cristo.

Posso dizer que estes 2 pontos sintetizam a dinâmica dos meus dias. Penso constantemente neles e trabalho muito, e apesar de estar bem cansada, quando durmo fico contente e sou muito grata porque o Senhor tem me respondido de uma forma muito mais grandiosa do que eu poderia sonhar.

Obrigada.”

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Família, esperança da humanidade

A Igreja é a “família de Deus”


BARCELONA, domingo, 7 de novembro de 2010 (ZENIT.org) -

"Hoje, tive o enorme prazer de dedicar este templo a quem, sendo Filho do Altíssimo, despojou-se, fazendo-se Homem e, ao amparo de José e Maria, no silêncio do lar de Nazaré, ensinou-nos, sem palavras, a dignidade e o valor primordial do matrimônio e da família."


Da porta da Natividade da Basílica da Sagrada Família de Barcelona, diante de milhares de pessoas, o Papa Bento XVI quis introduzir a oração do Ângelus afirmando a importância da família, como já o havia feito alguns momentos antes, na homilia.

A família, segundo o Papa, é a "esperança da humanidade", pois nela "a vida encontra acolhida, desde o momento da sua concepção até seu declínio natural".

Jesus Cristo, acrescentou o Papa, "ensinou-nos também que toda a Igreja, escutando e cumprindo sua Palavra, converte-se em sua família. E mais ainda: confiou-nos a tarefa de ser sementes de fraternidade que, plantadas em todos os corações, incentivam a esperança".

Gaudí, grande devoto da Sagrada Família e "inspirado pelo ardor da sua fé cristã, conseguiu transformar este templo em um louvor a Deus esculpido em pedra. Um louvor a Deus que, como no nascimento de Cristo, teria como protagonistas as pessoas mais humildes e simples".

De fato, afirmou o Pontífice, "Gaudí, com sua obra, pretendia levar o Evangelho a todo o povo. Por isso, concebeu os três pórticos do exterior do templo como uma catequese sobre Jesus Cristo, como um grande rosário, que é a oração dos simples, no qual se podem contemplar os mistérios gozosos, dolorosos e gloriosos do nosso Senhor".

Mas também o fez com sua vida, pois "planejou e financiou, com suas próprias economias, a criação de uma escola para os filhos dos pedreiros e para as crianças das famílias mais humildes do bairro, que era naquele então um subúrbio marginalizado de Barcelona".

"Ele torna realidade, assim, a convicção que exprimia com estas palavras: ‘Os pobres sempre devem encontrar acolhimento no templo, que é a caridade cristã'", sublinhou.

Posteriormente, em catalão, o Papa mostrou seu desejo de que "homens e mulheres de todos os continentes admirem a fachada da Natividade".